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Guilherme Boulos: “Bolsonaro rouba e não faz”

Em artigo nesta semana na Folha de S. Paulo, Guilherme Boulos relembra o famoso bordão de Paulo Maluf: “rouba, mas faz”, retomado sempre que surgia uma nova acusação de corrupção contra o político em sua carreira. “Jair Bolsonaro, que passou boa parte de sua vida pública no mesmo partido que Maluf, se elegeu presidente com a bandeira do combate à corrupção”, retoma Boulos, que depois lista os escândalos de corrupção nos quais Bolsonaro está direta ou indiretamente envolvido.

“Após as eleições, não tardaram em aparecer os escândalos que hoje todo o país conhece: o caso Queiroz e o cheque para a primeira-dama, a rachadinha de gabinete e os negócios escusos do filho Flavio com imóveis e loja de chocolate, o laranjal eleitoral do PSL na campanha que o elegeu, a ligação mais do que suspeita com milicianos do Rio de Janeiro, enfim, a coleção de esquemas que acumulou na vida pública e privada”, enumera Boulos.

“Agora, com o escândalo da Covaxin, o bolsonarismo fica sem pai nem mãe. Perde o último discurso que ainda tinha. Além de ser o pior governo da história brasileira, responsável diretamente por um genocídio, rouba. E, pior, rouba num contrato de compra de vacinas. Pior ainda, a acusação —vinda não de comunistas, mas de um deputado que apoiava seu governo— é de que Bolsonaro sabia e não fez nada. No mínimo, prevaricou para não melindrar Ricardo Barros e o apoio do centrão”, constata Boulos para então questionar o que mais falta para iniciar o processo de impeachment de Bolsonaro.

“500 mil mortos e ameaças constantes à democracia não foram suficientes para abrir o impeachment. Faltava um caso de corrupção graúda? Agora tem. Faltava rua? Tem também. E agora, Lira?”, questiona e conclui Boulos.

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